Depois de uma pausa forçada, eis-nos de novo com mais uma edição do festival de teatro da ajidanha nas mãos.
Assim, no primeiro dia de outubro, pelas 18 horas, foi inaugurado o nosso festival, no Centro Cultural Raiano, com a exposição de fotografia de Tó Martinho, o qual nos mostra a sua forma particular de ver as gentes do concelho. Logo de seguida Elsa Ligeiro, da Alma Azul, propôs-nos uma agradável conversa, sobre “Entre o Teatro e a Literatura ”.
De 1 a 12 de outubro, tivemos um leque diversificado de espectáculos, não só da ajidanha, mas também de vários grupos vindos da Benedita, Fafe, Lisboa, Pombal e também da vizinha Espanha, de Calamonte (Mérida), mantendo a internacionalização do nosso festival.
Destacamos ainda o documentário de Gani Mirzo “Musicos sin fronteras”, onde através do humanismo, a música toma um papel decisivo em crianças sírias, que apenas têm perante si, a guerra. Neste encontro a ajidanha foi convidada a representar em Portugal a Mirzo Music Foundation, o que muito nos honrou e tudo faremos para merecer tal responsabilidade.
Não esquecendo a componente formativa que tem acompanhado este festival, Pedro Diogo iria conduzir a formação “Introdução à Técnica da Máscara”, mas por falta de inscrições suficientes, teve de ser cancelada.
Os espectáculos decorreram não só em Idanha-a-Nova, mas também nas localidades de Alcafozes, Ladoeiro, Medelim, São Miguel D’Acha e Toulões.
Apresenta-se assim, um programa cultural diversificado, pensado em si, público, agente indispensável nesta coisa que se chama teatro.
No último dia, foi ainda homenageado o sócio Alexandre Fernandes pelo seu apoio à ajidanha