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06. festival TeatrAmador2007

Programa

 

DATA

GRUPO

ESPECTÁCULO

 

 

 

01NOV2007

(Quinta Feira)

ESTE – ESTAÇÃO TEATRAL DA BEIRA INTERIOR (Fundão) *

 

“O filho da D. Anastácia”

 

 

 

03NOV2007

(Sábado)

YLLANA (Madrid, Espanha) *

“Buuu”

 

 

 

10NOV2007

(Sábado)

PROGRESO TEATRO (Badajoz, Espanha)

“Arizona”III Premio de Textos Teatrales – FATEX

 

 

 

17NOV2007

(Sábado)

SOIR – Joaquim António D’Aguiar (Évora)

“A boda dos pequenos burgueses”, de Bertold Brecht

 

 

 

24NOV2007

(Sábado)

GATT – Grupo Amador de Teatro de Taveiro

“Crime disse ele, Creme disse ela”, uma comédia de Emílio Boechat

 

 

 

01DEZ2007

(Sábado)

grupo ajitar (Idanha-a-Nova) e grupo Cães à Solta (Alcains)

“A minha Família”, de Carlos Liscano

 

Todos os espectáculos pelas 21h30 no Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova).

* Companhias profissionais convidadas.

 

A ajidanha tem o prazer de vos oferecer mais uma edição do habitual TeatrAmador.

Cada ano que passa, pensamos cada vez mais na qualidade dos espectáculos que nele são integrados e tentamos sempre melhorar o possível.

Este ano, fizemos um esforço a nível financeiro, para vos poder oferecer um programa ímpar: a participação de duas companhias profissionals: os Yllana, de Madrid e a ESTE, do Fundão e ainda um grupo espanhol amador que ganhou o III prémio da Federacion Amateur de Teatro de Extremadura. Contámos mais uma vez com a participação dos grupos amigos GATT, de Taveiro e SOIR, de Évora e finalizamos com a nossa última produção, conjunta com o grupo Cães à Solta, espectáculo para os Idanhenses que não tiveram oportunidade de o ver na estreia, em Junho passado, ou para aqueles que o pretendem rever.

Mas para todo este esforço, necessitamos do vosso mimo, e como o podem fazer… é fácil: basta virem ao teatro. A vossa presença e o vosso calor humano, são para nós motivos de satisfação.

A realidade do teatro em Idanha tem de ser exaltada, se a maioria dos idanhenses não pôde disfrutar desta arte, durante a sua infância e juventude, o mesmo não podem dizer as novas gerações e as futuras.

Para que o teatro em Idanha, não seja mais uma actividade que anos mais tarde se recorde com nostalgia, mime-nos, venha ao teatro!

 

Idanha-a-Nova, 09.07.2007

O Presidente de Direcção,

Rui Pinheiro

01NOV2007 – quinta feira

“O filho da D. Anastácia”

pela companhia ESTE – Estação Teatral da Beira Interior (Fundão)

Companhia profissional convidada

Seguindo a linha iniciada com o espectáculo “Mãe Preta”, a ESTE propõe-se continuar a abordar questões que focam os valores essenciais ao viver em sociedade, confrontando o publico com outras realidades, com outras vidas, com personagens nascidas noutras culturas, mas que partilham com cada um de nós as mesmos necessidades, os mesmos receios, as mesmas ambições.

“O filho da dona Anastácia” é também a história de uma mãe preta, (emigrante num país onde as oportunidades de sucesso são maiores, mas que ainda assim se conquistam à custa de muito trabalho e persistência) que não se poupa a esforços para dar um futuro bom ao seu filho, ao seu codê. Um espectáculo assente na comicidade mantendo contudo uma vertente humana e tocante.

Texto e dramaturgia: Nuno Pino Custódio e Sandra Horta

Encenação e espaço cénico: Nuno Pino Custódio

Figurino e caracterização: Marta Carreiras

Desenho de luz: Pedro Fino

Selecção musical: Alexandre Barata

Fotografia: António Supico

Interpretação:Patrícia Portugal

03NOV2007 – sábado

“Buuu”

pela companhia YLLANA (Madrid – Espanha)

Companhia profissional convidada

Sinopse

Os nossos queridos monstros de sempre: Drácula, Frankenstein, a Múmia, o Lobisomem, etc,  são a inspiração desta nova produção de Yllana para toda a família.

BUUU!!  Yllana entra com a sua linguagem gestual e directa no mágico e terroríficamente divertido mundo do terror fantástico.

Teatro Alfil

Autor: Yllana

Direcção Artística: David Ottone

Intérpretes: Guss, Juanfran Dorado e Rubén Hernández

10NOV2007 – sábado

“Arizona”

pelo Progreso Teatro (Badajoz – Espanha)

Sol e silencio. Silencio, sol e uma larga reflexão sobre as fronteiras. Linhas que separam mundos materialmente opostos, mas habitados por pessoas iguais, que em muitos casos nem sequer se distinguen na raça, cor ou religião.

Num lugar perdido entre os Estados Unidos e o México, centenas de pessoas enfrentam-se no amargo jogo das fronteiras. Um corpo a corpo desequilibrado entre quem tenta melhorar a sua vida e aqueles que defendem o que consideram própio. Em resumo, um muro vivo perante o que consideram uma ameaça vinda do sul.

E ali estão George e Margaret. Sob uma máscara que os disfarça de domingo numa  praia qualquer, mas com um fim muito mais duro. Reflectir sobre as fronteiras. Enfrentando-se à realidade, a sua realidade contraposta com armas diferentes.

Arizona não é uma simples crítica a um facto ou um sistema. Vai muito mais além. É um reflexo de uma conjuntura actual que não fica num deserto cheio de tópicos.  Difícil, ou talvez ousado partir de clichés, para mostrar que se pode e deve ir mais além.

E do outro lado da linha, o público. Um povo inteiro que se encontra do outro lado da quarta parede. As fronteiras estam muito mais perto do que pensamos. Perante pequenos e grandes muros, alfândegas e portas. Vales, montanhas ou mares. Talvez a todos nos faça falta reflectir sobre as fronteras. Para já, viajemos até Arizona.

 

George – José Escobar

Margaret – Esther Alcalde

Audiovisuais: Juanjo Moreira y José Antonio Expósito

Cenografia: José Antonio Linares

Realização da Cenografia: Salvador del Amo

Figurinos: Marysol Díaz y Esther Mulero

Iluminação: José Antonio Exopósito

Técnicos: José Antonio Expósito, Trinidad López Asensio y Jacqueline Linares

Producção: Progreso Teatro

Autor do Texto: Juan Carlos Rubio

Assistente de Encenação: Pedro Luis Cortés

Encenação: Aleksandra Frañ

17NOV2007 – sábado

“A boda dos pequenos burgueses”

de Bertold Brecht

pelo Grupo Cénico da SOIR – António Joaquim Aguiar (Évora)

Distribuição:
A Noiva Patrícia Pereira
O Noivo Pedro Branco
Mãe do Noivo Paula Vidigal
O Pai da Noiva Jorge Lourido
O Senhor Rodrigo Pinto
A Mulher do Senhor Claudia Bilou
O Amigo do Noivo Duarte Guerreiro
A Irmã da Noiva Joana Viana
O Jovem vizinho Marco Silva
Um fotógrafo e mestres de cerimónias João Barreiros, Vanda Rebelo e Bruno Mocho.

Ficha Técnica:
Encenação e dispositivo cénico – João Bilou
Desenho de luz e Direcção de montagem – Pedro Bilou
Banda sonora e operação de luz e som – Fernando Dias
Construção de cenários e adereços – António Canelas
Cartaz e programa – Pedro Palma
Costura – Clara Sertório e Vicência Moreira
Guarda Roupa e adereços – Maria Rosmaninho
Montagem: Fernando Dias,António Oliveira, Manuel Pais e João Barreiros.

Sinopse
A noiva que mal consegue disfarçar a gravidez e o noivo, orgulhoso de ter construído, sozinho, toda a mobília, celebram em família o seu casamento. A boda desenrola-se segundo  regras postiças de um cerimonial padrão, que impõe um tratamento semelhante a todos os casamentos, indistintamente da origem e vontade própria de quem os celebra. O modelo vigente é o da alta burguesia, à qual os noivos não pertencem, mas a que anseiam, pelo menos uma vez na vida, ascender. O jogo do faz de conta, alimentado anos à fio por sonhos e revistas cor de rosa, tem então lugar. Depois da igreja, a boda – a feira da vaidade – onde o vinho e a crueldade, embriagantes, aceleram o desagregar das relações e as despedaçam, como aos moveis, feitos e desfeitos, como os sonhos. A celestial felicidade, foi sol de pouca dura, ficando a nu a verdadeira motivação e estatura das personagens, as quais constatando que não correspondem à imagem que queriam que os outros tivessem sobre si, extravasam o papel de membros de família ou de amigos bem comportados, que fingem amar – se, para sordidamente, darem largas à maldade e ao ódio que lhes mitigue a solidão. Do idílico sonho, de dois seres que se amam, apenas ficam os restos das flores no altar, dos moveis e do vinho nos copos.

24NOV2007

“Crime disse ele, Creme disse ela”

de Emílio Boechat

pelo GATT – Grupo Amador de Teatro de Taveiro

 

O espectáculo transporta o espectador até à década de 40, quando o famoso detective Parker procura limpar São Francisco do crime que aterroriza a cidade.

A história do ex-polícia é intercalada por quadros descontextualizados que discutem assuntos (ao contrário do que seria de esperar) nada sérios ou interessantes, conducentes sempre a uma salutar e permanente boa disposição por parte de quem assiste.

 

Corpo de Actores/Figurantes

Ana Carolina Tavares – Sheila, Jennifer, Mary

Ana Filipa Cardoso – Vivian

Ana Luísa Durão – Ethel, Marineide, Mildred

Carlos Geria – Lui, Vanderley, Barns

Clara Serrano – Lauren

Custódio Rodrigues – Gangster

Fernando da Helena – Sam

Luís de Melo – Narrador, Bruce, Vendedor de Vassouras

Marco Paulete – Anthony

Rafael Videira – Parker

Ricardo Freitas – Gangster

Assessoria/Equipa Técnica

Cristina Serra – Assessoria

Luís Melo Serrano – Assessoria

Isilda Rodrigues – Assessoria

Fernando Pratas – Luz

Adelino Rodrigues – Som

Hugo Gaspar – Operador Vídeo

01DEZ2007

“A minha família”

de Carlos Liscano

pelo grupo ajitar (Idanha-a-Nova) e pelo grupo cães à solta (Alcains)

A Minha Família, um texto do escritor Uruguaio Carlos Liscano, acompanha o crescimento de uma Família e a forma absurda como esta se relaciona entre si e com a sociedade. Vende-se os filhos como se respira: para sobreviver. Isso não dramatiza ninguém. Nenhum personagem está alarmado. Vender o seu próprio filho para comer, ou até mesmo vender-se a si próprio, para escapar à monotonia do quotidiano e mudar de vida. Separamo-nos para melhor nos encontrarmos.

 

Encenação e Tradução  

Rui M. Silva

Interpretação

Alexandra Solange

Bruno Esteves

Carla Miguel

Nuno Leão

Rui Pinheiro

Técnico de luz e som

Ricardo

Execução de figurinos

Paula Gregório

Vídeo

Tito Fernandes

Produção executiva

Bruno Esteves

Rui Pinheiro