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2008 > Da Ocidental Praia Lusitana… <

Da Ocidental Praia Lusitana… por mares nunca d’antes navegados

FICHA TÉCNICA:

encenação

Rui M. Silva

interpretação

Ana Luísa Vasconcelos, Carla Miguel, Rui Pinheiro e Rui Varão (desde o dia 13 de Setembro de 2008, que a actriz Ana Luísa Vasconcelos substituiu Filipa Marchante).

cenografia

criação colectiva

desenho de luz

Rui M. Silva

operação de luz e som

Bruno Tapadas

figurinos

criação colectiva

execução de figurinos

Paula Gregório

adereços

criação colectiva

sonoplastia

Rui M. Silva e Rui Pinheiro

produção executiva

Rui Pinheiro

cartaz e folha de sala

Bruno Esteves

agradecimentos

Ana Luísa Vasconcelos, Ana Paula Roldão, Abílio Carreiro, António Peraboa, Carla Nabais, Carla Ventura, César Pinheiro, Cristina Machado, Cristina Preguiça, Fernanda Leal, Filomena Alcaso, João Almeida, João Santos Capelo, Joaquim Pinto, Jose Maria Santa, Luis Anahory, Manuel L. Marques, Marco Mateus, Maria Batista, Maria Conceição V. Capelo, Maria dos Anjos, Maria José Tapadas, Miguel Abrantes, Norberto Bentes, Paulo Vaz, Pedro Crespo, Pedro Leitão (TCA), Rafael Polónia, Ricardo Poças, Sofia Rocha e Sara Marques.

Sinopse:

Nesta peça, onde não se recorre à palavra, tomamos contacto com uma família bastante peculiar, que tem como objectivo, apesar dos inúmeros acidentes de percurso que vão ocorrendo, apresentar um espectáculo acerca da História de Portugal, mas não a História que vem nos livros. Esta família tem uma visão particular dos vários momentos da nossa História, confrontando o espectador com uma outra visão dos acontecimentos.

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“Entendendo que teatro é um fenómeno que funciona numa lógica de corpos em presença (o do actor e o do espectador), tinha, neste processo, como premissa, criar um espectáculo com uma linguagem universal onde o corpo do actor fosse o instrumento base e o centro do trabalho. Um espectáculo sem recurso à palavra que falasse da História de Portugal, mas não a verdadeira História. E assim trabalhámos em torno das (possíveis) estórias da História.

Um processo de trabalho em equipa como este, exige a colaboração e um grande comprometimento e dedicação de todos, e requer tempo, confiança, paciência, disponibilidade, concentração e criatividade. Tal como disse no último processo “Dirigir um trabalho é sempre um desafio – o AJITAR de mentes, o pôr à prova o indivíduo e a sua resistência”, e assim foi.”

Rui M. Silva (Encenador)

“A versatilidade sempre presente nos vossos trabalhos, a ânsia de coisas novas e diferentes, é muito estimulante para quem trabalha convosco.

A comédia foi uma boa aposta.

Bem hajam!”

Paula Gregório (execução de figurinos)

“Neste processo, o mais impressionante, foram as constantes mutações do início ao fim.

Esta é uma das principais características de criar, enfrentar todos os obstáculos e medos, até alcançarmos um resultado final. Para tal, é necessário tranquilidade e uma estrutura que permita uma criação independente, com o surgimento despreocupado de ideias.

Um agradecimento aos diversos actores e ajudantes, que abdicaram incansavelmente da sua vida privada, para estarem neste projecto, mas no final, há sempre esta recompensa… o espectáculo e a sua itinerância!

O R.M.S. mostrou mais uma vez, que não dorme em serviço…”

Rui Pinheiro (actor)

“A “Familia” desta peça são bastante trapalhões, não falam, mas acredito que o público entenderá o que contam. É uma história da família dentro (da história) do teatro.

A família convida!! Venham ver!!”

Rui Varão (actor)

“Querer é poder, acreditar e ir em frente!

Aqui está o projecto final de alguns dias de desespero, outros de satisfação. Luta dia após dia pelo grande bem: a paixão pela arte, o Teatro!”

Cala Miguel (actriz)

“O meu desafio foi um pouco diferente do dos outros actores: ao vir substituir uma actriz, tive que aprender e adaptar-me a um espectáculo já definido. E um espectáculo que exige de nós um enorme nível de concentração e de coordenação e uma grande precisão sobretudo ao nível do movimento e da expressividade corporal. Não é um espectáculo fácil para um grupo amador, sem grande formação em teatro, particularmente em trabalho de corpo. Mas torna-se desafiante precisamente por isso. Por outro lado urge dar outra vitalidade ao teatro amador em Portugal, que precisa de actualizar-se artisticamente, expandir-se e dinamizar-se muito mais, procurando parcerias com diferentes entidades e promovendo a colaboração com profissionais como forma de apostar na formação e na qualidade. Por estas razões, e por ser na Ajidanha, é para mim um prazer colaborar neste processo.”

Ana Luísa Vasconcelos (actriz)

“Inicio da concretização de um sonho? Sim, sem dúvida.

            Este processo tem-me proporcionado um nível de aprendizagem fantástica; uma experiência útil futuramente e onde conheci pessoas novas.

            Esta é a primeira peça que faço “mais a sério”, e comecei logo com o que mais gosto de fazer… rir e fazer rir os outros.           

Ensaio diário, cansaço e obstáculos diversos, mas sempre ultrapassado em grupo e o resultado faz-se notar.

Obrigado a todos os actores por me aceitarem e integrarem tão bem.

Obrigado a todos os ajudantes.

Um especial obrigado ao Rui M. Silva, por me ter proporcionado esta oportunidade.

Trabalhei, quando tive de trabalhar. Descansei, quando tive de descansar. Ri, quando tive de rir. Chorei, quando tive de chorar. Mas fiz amigos, e coisa mais preciosa no Mundo, não há…

Pessoal, desculpem-me por todos os filmes, stresses e incómodos que vos causei.

Obrigado.”

Filipa Marchante (actriz)

“Nova peça, nova forma de poder transmitir não só às gentes de Idanha-a-Nova, mas também a toda a gente que possa ter o prazer de assistir às nossas criações, o poder que temos através de uma peça de teatro de explorar e transmitir a nossa história portuguesa de uma maneira alegre e divertida. Foi um bom trabalho que foi feito ao longo de vários meses e que nem sempre viu dias fáceis. Muitos obstáculos foram ultrapassados para que se tornasse verdadeiro até ao dia da hoje. Finalmente só me resta agradecer à Ajidanha o convite que me foi feito para fazer parte desta equipe e que com muito agrado foi aceita por minha parte.”

Bruno Tapadas (Técnico de som e luz)

ITINERÂNCIA

24/04/2008 (Idanha-a-Nova); 

25/04/2008 (Idanha-a-Nova) (ESTREIA);

26/04/2008 (Idanha-a-Nova);

27/04/2008 (Idanha-a-Nova);

30/04/2008 (Idanha-a-Nova);

13/09/2008 (Torrejocillo – Espanha);

20/09/2008 (Mérida – Espanha);

27/09/2008 (Odivelas);

17/01/2009 (Puebla de Calzada – Espanha);

24/01/2009 (Alcains);

21/02/2009 (Vila Velha de Ródão);

07/03/2009 (Canidelo – V. N. Gaia);

11/03/2009 (Idanha-a-Nova – Junta de Freguesia).

No festival CALE SE, no Canidelo, na cerimónia de encerramento e entrega de prémios, que se realizou no dia 21 de Março de 2009, o espectáculo “Da Ocidental Praia Lusitana… por (impensáveis) mares nunca antes navegados!”, recebeu o prémio de melhor encenação (de Rui M. Silva) e uma menção honrosa para a sonoplastia.