A ajidanha apresentará o espectáculo “O anexo” no dia 9 de novembro de 2024, pelas 21h30m, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, no âmbito do festival AO TEATRO! José Carlos Saramago.
Sinopse
Quase todos conhecem a história dramática de Anne Frank, a jovem
adolescente, que com apenas 13 anos, se escondeu, juntamente com a sua família e outros quatro judeus, num anexo secreto para tentar escapar à sorte dos judeus, que haviam começado ser deportados por parte dos alemães nazis para campos de concentração em 1942. *
Mas poucos conhecem os detalhes dessa auto-reclusão. Anne escreveu quase sempre para uma amiga imaginária a quem chamou de Kitty, e com uma curiosidade pela vida e pelo comportamento humano, e com um sentido de humor muito peculiar para sua idade, descreveu o dia-a-dia dentro do anexo, detalhando as suas rotinas e as dos seus habitantes, e os “acontecimentos extraordinários” a que estavam sujeitos. A honestidade dos seus sentimentos, a sua reflexão sobre a justiça, ou a curiosidade sobre a descoberta dos afectos, faz com que este testemunho, de esperança e perseverança, seja para todos as idades e todas as culturas. “O homem nasce com o intuito da destruição, do massacre, da fúria, e enquanto toda a humanidade não sofrer uma metamorfose total, haverão sempre guerras (…) Considero a nossa vida de mergulhadores (os judeus escondidos) uma aventura perigosa que é, ao mesmo tempo, romântica e interessante. Isto aqui é um bom princípio com muitas coisas cheias de interesse e, mesmo nos momentos mais perigosos, vejo o cómico da situação e não posso deixar de rir” (Anne Frank)
O espectáculo O Anexo, inspirado no seu diário, nasce precisamente desta premissa.
Nádia Santos
* Dos oito habitantes do anexo apenas o pai de Anne Frank (Otto Frank) conseguiu sobreviver aos campos de concentração. Foi através dele, que os diários de Anne Frank chegaram ao conhecimento do público
adolescente, que com apenas 13 anos, se escondeu, juntamente com a sua família e outros quatro judeus, num anexo secreto para tentar escapar à sorte dos judeus, que haviam começado ser deportados por parte dos alemães nazis para campos de concentração em 1942. *
Mas poucos conhecem os detalhes dessa auto-reclusão. Anne escreveu quase sempre para uma amiga imaginária a quem chamou de Kitty, e com uma curiosidade pela vida e pelo comportamento humano, e com um sentido de humor muito peculiar para sua idade, descreveu o dia-a-dia dentro do anexo, detalhando as suas rotinas e as dos seus habitantes, e os “acontecimentos extraordinários” a que estavam sujeitos. A honestidade dos seus sentimentos, a sua reflexão sobre a justiça, ou a curiosidade sobre a descoberta dos afectos, faz com que este testemunho, de esperança e perseverança, seja para todos as idades e todas as culturas. “O homem nasce com o intuito da destruição, do massacre, da fúria, e enquanto toda a humanidade não sofrer uma metamorfose total, haverão sempre guerras (…) Considero a nossa vida de mergulhadores (os judeus escondidos) uma aventura perigosa que é, ao mesmo tempo, romântica e interessante. Isto aqui é um bom princípio com muitas coisas cheias de interesse e, mesmo nos momentos mais perigosos, vejo o cómico da situação e não posso deixar de rir” (Anne Frank)
O espectáculo O Anexo, inspirado no seu diário, nasce precisamente desta premissa.
Nádia Santos
* Dos oito habitantes do anexo apenas o pai de Anne Frank (Otto Frank) conseguiu sobreviver aos campos de concentração. Foi através dele, que os diários de Anne Frank chegaram ao conhecimento do público