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“O anexo”, em Vila Nova de Famalicão

A ajidanha apresentará no dia 13 de abril de 2024, o espectáculo “O anexo”, no âmbito do XVII Festival de Teatro Amador de Terras de Camilo (Vila Nova de Famalicão)

Sinopse

Quase todos conhecem a história dramática de Anne Frank, a jovem
adolescente, que com apenas 13 anos, se escondeu, juntamente com a sua família e outros quatro judeus, num anexo secreto para tentar escapar à sorte dos judeus, que haviam começado ser deportados por parte dos alemães nazis para campos de concentração em 1942. *

Mas poucos conhecem os detalhes dessa auto-reclusão. Anne escreveu quase sempre para uma amiga imaginária a quem chamou de Kitty, e com uma curiosidade pela vida e pelo comportamento humano, e com um sentido de humor muito peculiar para sua idade, descreveu o dia-a-dia dentro do anexo, detalhando as suas rotinas e as dos seus habitantes, e os “acontecimentos extraordinários” a que estavam sujeitos. A honestidade dos seus sentimentos, a sua reflexão sobre a justiça, ou a curiosidade sobre a descoberta dos afectos, faz com que este testemunho, de esperança e perseverança, seja para todos as idades e todas as culturas. “O homem nasce com o intuito da destruição, do massacre, da fúria, e enquanto toda a humanidade não sofrer uma metamorfose total, haverão sempre guerras (…) Considero a nossa vida de mergulhadores (os judeus escondidos) uma aventura perigosa que é, ao mesmo tempo, romântica e interessante. Isto aqui é um bom princípio com muitas coisas cheias de interesse e, mesmo nos momentos mais perigosos, vejo o cómico da situação e não posso deixar de rir” (Anne Frank)

O espectáculo O Anexo, inspirado no seu diário, nasce precisamente desta premissa.
Nádia Santos

 

* Dos oito habitantes do anexo apenas o pai de Anne Frank (Otto Frank) conseguiu sobreviver aos campos de concentração. Foi através dele, que os diários de Anne Frank chegaram ao conhecimento do público

 

 

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À DERIVA, na Alemanha

A ajidanha apresentará o espectáculo “À deriva”, no festival internacional AMAFEST 2024, na Estugarda, Alemanha, que decorrerá de 30 de maio a 2 de junho de 2024.

À Deriva, é um dos espectáculos que a ajidanha tem actualmente em itinerância, tendo o mesmo estreado no dia 25 de maio de 2013, na Junta de Freguesia de Idanha-a-Nova, actualmente Teatro Estúdio São Veiga.

O projecto de teatro “À Deriva” consiste numa adaptação livre do texto teatral “Em Alto Mar” de Slawomir Mrozek, a partir do qual se pretende criar uma dramaturgia própria, uma linguagem cómica e visual, capaz de dialogar com a profunda crise de valores (sociais e institucionais) em que o país, e o mundo, estão mergulhados. “À Deriva” conta-nos a história de dois homens e uma mulher perdidos em alto mar, após o que se julga ter sido uma catástrofe natural. O enredo da peça gira em torno da maneira como estes três náufragos, circunscritos ao espaço de uma balsa (jangada) e ao mesmo tempo rodeados pela imensidão do mar, enfrentam o problema da fome. As três personagens principais, Gordo, Médio e Magro, uma vez que os mantimentos acabaram, fazem tentativas de campanhas eleitorais, alianças, investidas políticas, apelo ao auto-sacrifício, numa série de pequenos e significativos eventos para justificar uma escolha fundamental: quem deverá ser comido em prol da sobrevivência. Um espectáculo caracterizado pelo nonsense, pela comédia visual e física, e pela sátira implícita do sistema social e político que muitas vezes se revela absurdo e profundamente injusto.
Elenco técnico e artístico
Encenação e dramaturgia: José Carlos Garcia e Nádia Santos
Interpretação: Bruno Esteves, Nuria Cuadrado e Rui Pinheiro
Cenário e figurinos: Criação colectiva
Desenho de Luz: Bruno Esteves e José Carlos Garcia
Operação de Luz e Som: Paulo Vaz
Produção Executiva: Rui Pinheiro
Produção: Ajidanha
“À Deriva”, estreou a 25 de maio de 2013, no Estúdio Teatro da ajidanha, em Idanha-a-Nova.
PÚBLICO-ALVO: Geral
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/12
DURAÇÃO: 50 minutos
No dia 22 de Março de 2014, na cerimónia de encerramento do festival Cale Se 8, dos oito prémios a concurso, o espectáculo “À Deriva” da ajidanha, foi nomeado para seis, tendo recebido os prémios: Melhor Sonoplastia, Melhor Cenografia, Melhor Encenação e Melhor Espectáculo. Houve ainda uma referência pela boa prestação de Rui Pinheiro (personagem “Gordo”);
No dia 22 de julho de 2014, no 2.º Festival Ibero Americano de Teatro “Ciudad de Trujillo” Espanha, recebeu o prémio de melhor actor secundário (Bruno Esteves) e o 2.º prémio para Melhor Espectáculo, no valor de 1.500,00 €;
Este espectáculo foi seleccionado para o III e IV Encuentro Internacional de Teatro Joven de Mairena del Alcor (Sevilla – España);
No dia 28 de novembro de 2015, “À deriva” recebe o prémio de melhor actor, para Bruno Esteves, na “gala do caco” relativa ao 16º Festival de Teatro de Esmoriz “Renascer 2015”
No dia 14 de Maio de 2016, na cerimónia de encerramento do 8.º Certamen Nacional de Teatro Aficionado Villa de Olvera (Cádiz – Espanha) o espectáculo “À Deriva” da ajidanha, recebe os prémios de Melhor Actriz e Melhor espectáculo;
No dia 6 de Maio de 2017, na cerimónia de encerramento, a ajidanha recebeu o prémio do terceiro lugar no XXVI Certamen de Teatro “Villa de Jarandilla”, em Jarandilla de la Vera (Espanha), no valor de 650,00 €;
No dia 25 de outubro de 2020, na cerimónia de encerramento do XXVIII Certamen de Teatro “Raúl Moreno Molero” em Torrejoncillo (Espanha), a ajidanha foi novamente premiada com a participação naquele festival, com o espectáculo “À deriva”, vencendo a melhor cenografia, a melhor encenação e o melhor espectáculo. Além destes prémios, apesar de não terem ganho, Nuria Cuadrado foi ainda uma das três finalistas a melhor actriz principal, assim como Bruno Esteves e Rui Pinheiro foram dois dos três finalistas, para melhor actor principal;
Selecionado em 2019, para o Festival Internacional de Saint John, New Brunswick, Canadá;
Seleccionado em 2020 para o festival de Fomento, em Cuba.
Espectáculo convidado de honra para o festival internacinal de teatro de 2021, de Oliveto Citra, em Itália.
No II Festeaco em Sacti-Spiritus, Salamanca, “À deriva” foi nomeado para: melhor vestuário e maquilhagem, melhor cenografia, tendo vencido o prémio de melhor iluminação e som. Bruno Esteves foi ainda nomeado para o prémio de melhor actor.
(> 12 anos)

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